Ainda não foi dessa vez... e a sociedade vai precisar esperar um pouco mais. Só não sabemos o quanto mais terá que esperar. O fato é que uma das pesquisas mais promissoras na busca de uma vacina contra o HIV fracassou. A pesquisa em questão estava sendo conduzida pela FHI (Family Health International), uma entidade sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos e o anuncio da suspensão precoce dos testes foi feito depois que estudos preliminares mostraram que não havia diferença estatística entre os grupos controle e o que recebia a substância candidata ao novo medicamento.
Segundo a fonte "Diário da Saúde" os estudos começaram em julho de 2009 e as expectativas eram promissoras, motivo pelo qual a comunidade científica ficou surpresa com a suspensão repentina dos testes. Trata-se do segundo revés importante no enfrentamento da AIDS, uma vez que em 2009 testes com uma vacina múltipla também produziu resultados modestos.
Com relação ao protocolo de pesquisa, o teste consistia em doses diárias de um medicamento chamado Truvada, que contém duas drogas de ação antirretroviral. A expectativa positiva da comunidade científica tinha justificativas pois no ano passado uma pesquisa internacional, com participação de brasileiros, havia demonstrado que o Truvada poderia funcionar como uma vacina contra o vírus da AIDS. Um teste anterior do Truvada misturado a um gel vaginal também havia dado resultados promissores, levando a crer que ele poderia prevenir a transmissão da AIDS. É o que os cientistas chamam de profilaxia de pré-exposição.
Mas não foi isso o que as estatísticas mostraram. O estudo envolvia cerca de 2.000 mulheres na África do Sul, Tanzânia e Quênia. No total, 56 mulheres foram infectadas durante esta etapa preliminar, metade das quais estava recebendo o medicamento e a outra metade estava recebendo placebo. Ainda há dúvidas se as mulheres estavam mesmo tomando o medicamento, embora, no conjunto, elas relatassem fazê-lo em 95% do tempo. Os cientistas coletaram amostras de sangue e vão pesquisar a presença da droga para comparar com os relatos.
O atestado de observadores independentes de que não havia base estatística favorável à eficácia do Truvada foi decisivo para a FHI decidir pelo encerramento prematuro dos testes com a droga. Em visita ao Brasil neste mês de Abril, David Watkins, um dos maiores especialistas do mundo em vacinas, afirmou que os cientistas estão mudando a estratégia para o desenvolvimento de uma vacina contra o HIV.
Com relação ao protocolo de pesquisa, o teste consistia em doses diárias de um medicamento chamado Truvada, que contém duas drogas de ação antirretroviral. A expectativa positiva da comunidade científica tinha justificativas pois no ano passado uma pesquisa internacional, com participação de brasileiros, havia demonstrado que o Truvada poderia funcionar como uma vacina contra o vírus da AIDS. Um teste anterior do Truvada misturado a um gel vaginal também havia dado resultados promissores, levando a crer que ele poderia prevenir a transmissão da AIDS. É o que os cientistas chamam de profilaxia de pré-exposição.
Mas não foi isso o que as estatísticas mostraram. O estudo envolvia cerca de 2.000 mulheres na África do Sul, Tanzânia e Quênia. No total, 56 mulheres foram infectadas durante esta etapa preliminar, metade das quais estava recebendo o medicamento e a outra metade estava recebendo placebo. Ainda há dúvidas se as mulheres estavam mesmo tomando o medicamento, embora, no conjunto, elas relatassem fazê-lo em 95% do tempo. Os cientistas coletaram amostras de sangue e vão pesquisar a presença da droga para comparar com os relatos.
O atestado de observadores independentes de que não havia base estatística favorável à eficácia do Truvada foi decisivo para a FHI decidir pelo encerramento prematuro dos testes com a droga. Em visita ao Brasil neste mês de Abril, David Watkins, um dos maiores especialistas do mundo em vacinas, afirmou que os cientistas estão mudando a estratégia para o desenvolvimento de uma vacina contra o HIV.
Fonte de referência : Diário da Saúde.