QUEM RECUSA VACINA PASSA A CONTAR, APENAS, COM A SORTE!
Recentemente passamos a acompanhar no Brasil o que a epidemiologia denomina "reemergência" de doenças infectocontagiosas. Não bastasse serem doenças que, até algum tempo atrás, estavam epidemiologicamente controladas, percebemos que a reemergência é de doenças preveníveis por vacinas que são eficientes, produzidas e disponibilizadas regularmente e gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde / SUS.
Diante do turbilhão de informações e notícias falsas que nos chegam diariamente é natural nos questionarmos: De onde surgiu essa orientação contrária à imunização vacinal? Quais os argumentos da fonte dessa orientação? Será que a fonte dessa orientação se baseia em parâmetros científicos que tem como lastro a microbiologia, a imunologia, a genética e a fisiologia?
É sabido que a homeopatia desaconselha a imunização vacinal; mas não significa que eles deslegitimam a elaboração de memória imunológica por parte do organismo. Eles apenas defendem que a imunidade seja elaborada naturalmente, mediante contato eventual do organismo com o corpo estranho (vírus, bactéria, fungo, protozoário, etc). O problema é que esse contato eventual pode resultar em infecção e doença. Ao adoecer o indivíduo (seja criança ou adulto) que não morrer da doença, provavelmente ficará imunizado em relação àquele agente específico. Mas a infecção poderá resultar em doença com evolução fatal!
Em defesa da não vacinação alguém poderá argumentar que pessoas tem efeitos adversos e até morrem ao tomar vacina. Eu digo que isso é verdade. Também digo que o universo de pessoas que morrerão será bem maior devido à falta de proteção vacinal.
Por mais que alguém argumente que é arriscado se vacinar eu digo que o risco da vacinação é estatisticamente baixo. Já o risco de adoecer e morrer de uma doença imunoprevinível é estatisticamente alto e não vale a pena correr esse risco!
Enfim; é mais seguro ser imunizado por meio da vacina do que por meio da doença.